Hoje já sabemos que o uso de cigarros eletrônicos (com ou sem nicotina) está associado ao desenvolvimento de doenças como asma e enfisema pulmonar. Também ganharam notoriedade pública os graves casos de EVALI, uma sigla em Inglês que significa lesão pulmonar aguda induzida por cigarros eletrônicos. Nestes casos, os pacientes desenvolvem sintomas agudos como tosse, falta de ar, febre e até mesmo diarreia e podem evoluir com muita gravidade, inclusive com necessidade de intubação e evolução para óbito.

No dia-a-dia, é frequente vermos usuários referindo algum grau de irritação da garganta, irritação ocular e tosse. O consumo de produtos contendo nicotina também pode se associar a náuseas, palpitações, dor de cabeça e dor no peito. Há indícios de que no longo prazo o uso de cigarros eletrônicos pode aumentar o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Importante ressaltar que cigarros eletrônicos fazem mal não apenas para o usuário em si, mas também para as pessoas ao seu entorno. Estudos recentes mostraram que o “fumante passivo” de cigarros eletrônicos também tem risco aumentado de desenvolver asma.

N Engl J Med 2020; 382:1589-1598
JAMA Network Open. 2020;3(11):e2020816. doi:10.1001/jamanetworkopen.2020.20816
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Islam T, et al. Thorax 2022;0:1–6. doi:10.1136/thoraxjnl-2021-217041

Dra. Luiza Helena Degani Costa – CRM 139.095
Médica Pneumologista pela UNIFESP-EPM
Professora de Pneumologia do Centro Universitário São Camilo

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