Profa. Dra. Maria Elisa Gonzalez Manso, docente do curso de medicina, comenta sobre a importância da data e os cuidados necessários para um envelhecimento digno da população idosa. 

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. No Brasil, este processo, denominado transição demográfica, vêm ocorrendo de maneira acelerada. A partir da década de 70 do século XX, o país vem tendo acentuada diminuição das taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, quedas estas que ocorreram devido a vários fatores tais como: urbanização; maior acesso da população ao saneamento básico e evolução da medicina.

 Como consequência destes processos, o envelhecimento da população brasileira aconteceu de forma bem mais rápida que em países desenvolvidos. Desta forma, a população brasileira caracteriza-se por um acelerado processo de envelhecimento, sendo que a expectativa de vida aumentou, no período de 50 anos, de 50 para 77 anos de idade segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2017.

Para que a população tenha um envelhecimento digno, são necessárias estratégias que vão além da promoção do envelhecimento saudável e que incluam a preferência na formulação e execução de políticas públicas específicas e demais ações previstas na Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa e Estatuto do Idoso, incluindo a prevenção da violência contra a pessoa idosa.

Ageísmo

O termo se refere a estereótipos (como pensamos), preconceito (como nos sentimos) e discriminação (como agimos) em relação às pessoas com base em sua idade.

As pessoas usam esses estereótipos para extrair conclusões e orientar seus sentimentos e comportamentos no sentido de pessoas de diferentes idades e em relação a si mesmas.

O preconceito de idade muitas vezes se cruza e interage com outras formas de criação e uso de estereótipos, preconceitos e discriminação, incluindo o capacitismo, sexismo e racismo.

Três estratégias para reduzir o ageísmo:

Política e Legislação

Políticas e leis podem ajudar a reduzir o preconceito de idade contra qualquer faixa etária. Isso inclui, por exemplo, políticas e leis que tratam discriminação e desigualdade com base na idade, e o direito sobre direitos humanos.

Propostas educacionais

Atividades educacionais ajudam a melhorar a empatia, dissipar ideias equívocos sobre diferentes faixas etárias e reduzem o preconceito e discriminação, fornecendo informações precisas e exemplos para neutralizar estereótipos.

Contato entre gerações

Da mesma forma, seria necessário investir em intervenções de contato intergeracionais que se destinam a promover a interação entre pessoas de gerações diferentes. Esse contato pode reduzir preconceitos e estereótipos entre os grupos.

 Fonte:

Profa. Dra. Maria Elisa Gonzalez Manso, docente do curso de medicina.

Informe Mundial sobre o Ageísmo - Organização Mundial da Saúde.

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