Pesquisa de empregabilidade revela a realidade, desafios e evolução de alunos e egressos em todo o Brasil

Por: Bruno Ascenso

Data: 31/03/2021 (edição 256) 

O compromisso fundamental de uma instituição de ensino é proporcionar aos seus alunos uma formação inicial e continuada que dê subsídios para a construção de uma carreira profissional exitosa, se constituindo em uma referência e um local de oportunidades.

Quem afirma isso é Mariana Aragão, coordenadora de Desenvolvimento de Carreiras do Centro Universitário FMU, uma das instituições que foram destaque na segunda edição da Pesquisa de Empregabilidade do Instituto SEMESP. Empregabilidade pode ser definida como a capacidade de um indivíduo de obter e manter uma ocupação ou emprego e, portanto, também engloba as aptidões para com o mercado de trabalho, capacitação profissional e habilidades relacionadas.

As Instituições de Ensino Superior (IES), que já carregam em sua essência e estrutura a função de lecionar e guiar seus alunos para o mundo do trabalho, equipam-se cada vez mais de novas medidas e práticas de empregabilidade para tornar a formação dos estudantes mais completa.

O estudo, que contou com o apoio da Simplicity, foi realizado com o objetivo de apontar a empregabilidade das carreiras por área, revelando a posição dos pro ssionais e a e ciência do diploma de graduação em termos de rentabilidade e sucesso dos egressos de instituições públicas e privadas de todas as regiões do país.

A pesquisa, sem pretensões acadêmicas ou cientícas, foi realizada entre os dias 13 de outubro e 16 novembro de 2020 e contou com a participação gratuita e facultativa de 9.228 alunos e egressos da educação superior. Ela, junto com outros estudos como o Mapa do Ensino Superior, está disponível no site do Instituto SEMESP para todos os associados.

A seguir, confira os insights e os destaques da pesquisa. Todas as instituições citadas aqui foram destaque em ao menos uma das categorias avaliadas na apuração.

Egressos e suas Raízes

Na pesquisa foram ouvidos 5.693 egressos de 592 IES privadas e 179 cursos distintos de todas as áreas do conhecimento em todo o Brasil. O perfil dos egressos é composto, em sua maioria, por mulheres na faixa etária dos 25 aos 29 anos e residentes na região Sudeste do país. Mais da metade é formada por IES privadas nos últimos três anos no período noturno. Houve, também, maior participação de egressos da área de “Negócios, administração e direito” e os três cursos mais citados foram Administração, Direito e Pedagogia. 

Os egressos compõem parcela importante e significativa da força de trabalho do país. Em 2018, o Brasil tinha, aproximadamente, 46,6 milhões de trabalhadores; 23,0% destes tinham o ensino superior completo, de acordo com dados da 10ª edição do Mapa do Ensino Superior do Brasil. Segundo o mesmo estudo, entre 2014 e 2018, o número de empregos formais para os empregados com ensino superior completo aumentou 10,9%, chegando a 10,7 milhões. Leonardo Queiroz, vice-presidente de Crescimento da Kroton, empresa detentora da marca Anhanguera, explica que “em geral, profissionais com diploma possuem salários mais elevados, inserem-se com mais facilidade no mercado de trabalho, ocupam mais posições de gestão e têm maior estabilidade no emprego.

Além disso, a taxa de desemprego entre pessoas com curso de ensino superior é de 6%, contra 14% dos trabalhadores sem diploma (dados da Pnad Contínua)”. A importância do cultivo de práticas de empregabilidade nos cursos de instituições de ensino superior se traduz em resultados positivos como esses.

“Esse índice é extremamente importante. É um indicador de que a formação oferecida está atendendo às demandas do mercado de trabalho, assim como comprova o reconhecimento da qualidade da formação oferecida”, afirma a doutora Celina Camargo Bartalotti, coordenadora geral de Graduação do Centro Universitário São Camilo. A instituição conta com um Núcleo de Acompanhamento de Egressos, constituído com o objetivo de manter o relacionamento da instituição com os formados, acompanhando o desenvolvimento da carreira e divulgando oportunidades de trabalho.

Celina Camargo, do Centro Universitário São Camilo: “Esse índice é um indicador de que a formação atende às demandas do mercado de trabalho.”

 

Além do índice de empregabilidade, as melhorias na vida e carreira dos egressos após a conclusão dos cursos variam num amplo espectro de qualidades. Crescimento pessoal, reconhecimento profissional, ampliação do senso crítico, renda extra, efetivação, melhorias na qualidade de vida e bons resultados em concursos públicos são apenas algumas das melhorias citadas pelos egressos consultados. A responsabilidade e influência das instituições nesse índice é grande. A professora Marilia Ancona-Lopez, vice-reitora da UNIP, afirma que “a empregabilidade decorre, em grande parte, da atualização dos currículos dos cursos. 

Os conteúdos das disciplinas devem estar em compasso com as exigências do trabalho”.A maioria dos egressos ouvidos na pesquisa está trabalhando ou realizando estágio na sua área de formação: 61,4% dos egressos de IES privadas e 65,2% dos egressos de IES públicas. Apenas 17,4% do total de respondentes relatou não estar trabalhando no momento. Este é um cenário com prospecto otimista para o futuro, vide os impactos negativos enfrentados pela economia brasileira no cenário de pandemia e a escassez de investimentos na área pública, que acarretam um número reduzido de vagas ofertadas pelas empresas e do pessoal contratado. Como afirma o professor Luiz Henrique Amaral, reitor da Universidade Cruzeiro do Sul: “Cada egresso de um curso superior pode ser visto como um investimento que produz mudanças globais, no indivíduo, no mercado de trabalho e na sociedade”.

De fato, a graduação superior confere mais oportunidades e melhorias para os egressos. Entre os participantes que mencionaram melhorias após terminar o curso de graduação, 40,3% conseguiram ingressar em um curso de pós-graduação; 36,4% conseguiram emprego dentro da área de atuação; 24,1% tiveram melhorias salariais; e 22,3% conseguiram o primeiro emprego. Isabela Melnechuky, coordenadora do PUC Carreiras da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), conta que, em 2019, mais de 86% de seus egressos ingressaram no mercado de trabalho em menos de um ano após a formatura. “Os índices de empregabilidade dos estudantes e egressos são o melhor feedback que temos”, afirma a coordenadora. “Quando a Universidade monitora seus índices de empregabilidade e sua evolução, passa a ter um termômetro da preparação de seu estudante para a vida profissional. Esta informação é muito valiosa.”

Maria Lage, coordenadora de Governança Universitária e Desempenho Institucional da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) também apresenta resultados semelhantes. “Entre os 6.872 egressos entrevistados em nossa última pesquisa, realizada em outubro de 2020, 89,3% estavam atuando profissionalmente. Naquele momento, o mercado sentia fortemente os efeitos da pandemia da Covid-19. (...) Assim, identificou-se a alta empregabilidade dos participantes da pesquisa.”

Entre os egressos empregados, os formados em cursos de saúde e relacionados à informática, como Medicina e Ciência da Computação, foram os que apresentaram maior percentual de que estavam trabalhando na área de formação. Já os cursos que apresentaram maior percentual de egressos que trabalham numa área diferente da de formação são os de Gestão de Pessoas e Administração Pública. Em números, a maioria dos egressos está trabalhando ou realizando estágio na sua área de formação: 61,4% dos egressos de IES privadas e 65,2% dos egressos de IES públicas. Apenas 17,4% do total de respondentes não estão trabalhando no momento.

Em uma perspectiva mais ampla, 37% dos egressos de instituições privadas já trabalhavam antes de ingressar no ensino superior. Esse percentual sobe para 57,7% ao considerar também aqueles que começaram a trabalhar ainda durante a graduação. No caso das IES públicas, 17,5% trabalhavam antes de começar a graduação e 18,3% começaram a trabalhar durante a formação. Os números de empregabilidade são ainda maiores para os egressos após a conclusão do curso: 46,1% dos egressos de IES públicas e 25,4% de IES privadas.

Esses dados revelam que a adoção das práticas de empregabilidade e empreendedorismo nas instituições tem impactos para além da carreira e do curso pelo qual o egresso opta. Janaína Schneider, coordenadora da área de Gestão de Pessoas na UNIVATES, afirma que “a formação superior permite que, além do conhecimento adquirido ao longo da graduação, o jovem se torne mais crítico, desenvolva habilidades cognitivas e comportamentais importantes e forme uma rede profissional”. Essas práticas influenciam na formação pessoal e profissional dos alunos, preparando-os para o mercado de trabalho como um todo, além da formação acadêmica e do conhecimento adquirido ao longo do tempo de estudo. Feiras de empregos e estágios, portais online voltados para a divulgação de vagas e networking, orientação para participação em processos de seleção e tutoria para currículos e cartas de apresentação estão entre as medidas adotadas pelas IES que são destaque em empregabilidade, tanto durante o curso como após seu término.

A implementação dessa práxis é um diferencial que já é realidade e, no futuro, tende a ser uma questão mandatória. A exemplo, três a cada quatro dos egressos entrevistados relatam ter tido contato com um ou mais recursos para desenvolvimento de carreira em IES privadas (em instituições públicas o número é menor: aproximadamente sete a cada dez egressos). “As graduações devem também responder às demandas da sociedade e do mercado de trabalho, com atenção às novas habilidades requeridas dos profissionais”, afirma o professor Diêgo Madureira, decano do Ensino de Graduação da UNB. ”Um exemplo foram as mudanças pedagógicas implementadas nos currículos de cursos da área de saúde, que passaram a trazer atividades práticas desde os semestres iniciais”, conta.

Monitorar o desempenho dos egressos prova-se, então, muito recompensador para as instituições. Segundo a professora Neide Aparecida de Souza Lehfeld, coordenadora da Central de Estágios da UNAERP, “o fundamental é estabelecer uma relação permanente da instituição com os seus egressos no tocante a índices de empregabilidade, tipologia e formas de inserção no mundo do trabalho e levantamento dos resultados exitosos ou não”. Dessa forma, é possível elaborar soluções para as áreas que carecem de uma maior atenção, estipular novas práticas a serem acrescentadas e implementadas e melhorar as já existentes.

O professor Alexandre Guilherme Lenzi, diretor da Pró-Reitoria de Graduação da UFSC, afirma ser alta a importância desses índices de empregabilidade para uma IES, já que “a taxa reflete a qualidade (da instituição) e o selo de procedência, dando a garantia da boa formação acadêmica.” Reiterando a importância da educação continuada e do acompanhamento pós-formação dos egressos, conclui: “o portal de egressos aumenta as oportunidades da relação ex-aluno/instituição, além de compor um dos parâmetros avaliados pelo MEC.”

Ademais, os resultados desses esforços não vem apenas na forma de números, efetivações ou diplomas. O feedback dos próprios egressos revela que o contato com as práticas de empregabilidade estipuladas pelas instituições durante os cursos gerou mudanças positivas. Segundo a pesquisa, “oito a cada dez egressos concordam que a conclusão do ensino superior ajudou na sua vida pessoal. Com o tempo e a experiência profissional, os egressos tendem a perceber melhor o benefício pessoal que os altos níveis de escolaridade podem proporcionar”. Celina completa: “nossos egressos, tanto a partir das ações do Núcleo de Egressos, como em contato espontâneo com professores e coordenadores, relatam que a formação recebida foi essencial para o sucesso deles no ingresso no mercado de trabalho, assim como para o progresso na carreira escolhida”.

Um fato curioso que complementa esses dados é o de que, apesar de a maioria dos egressos dizer se sentir preparada para o mercado de trabalho após o término da graduação, cerca de 42% ainda não se sentiram prontos ou confiantes para desenvolver as atividades ocupacionais, de acordo com a apuração.

As Sementes 

Os 3.964 alunos respondentes da Pesquisa de Empregabilidade são de 254 IES privadas e públicas e de 151 cursos distintos de todas as áreas do conhecimento. Há 2.065 alunos representantes dos cursos de graduação presenciais e de EAD, 1.899. Há uma diferença significativa entre as idades dos alunos de cursos presenciais e EAD. Enquanto os estudantes de cursos presenciais são mais jovens (68,9% possuem até 24 anos), as idades dos alunos do EAD estão mais distribuídas (70,6% possuem 30 anos ou mais).

De acordo com os alunos, as IES, em sua maioria, oferecem programas de mentoria profissional, orientadores de carreiras e informações sobre o mercado e áreas de atuação. Também foram citadas feiras de empregos e estágios. Ao responderem se sentiam preparados para o mercado de trabalho neste momento da graduação, a maioria respondeu que sim. Para Luiz Henrique Amaral, a importância da aprendizagem, da capacitação, da qualificação contínua durante toda a vida, no conceito do “lifelong learning”, são premissas fundamentais. “Quanto mais oportunidades dessa natureza e mais participação, maiores são as chances na obtenção de um emprego e de realocação/promoção no mercado de trabalho”, completa.

Os dados mostram também a diferença entre a quantidade de alunos em EAD que já trabalhavam anteriormente ao ingresso na graduação superior. Cerca de 80% dos estudantes da rede pública de ensino já trabalhavam antes de entrar na instituição (77,1% no caso das particulares). Já com os cursos presenciais, a realidade é outra: 70,7% não trabalhavam antes de ingressar no ensino superior (62,6% para as particulares).

No presente, mais contrastes: 57,2% dos alunos de IES privadas em cursos presenciais trabalham e/ ou realizam estágio durante o curso. Para a rede pública, a realidade se inverte: a maioria (51,6%) não trabalha nem faz estágio atualmente. Vale ressaltar que entre o número dos empregados estão também aqueles que trabalham em área diferente da de formação, apesar de em porcentagem menor. Os alunos em EAD, que já mostravam índices altos de empregabilidade pré-ingresso nas instituições, mostram que a maioria (35,2%) já trabalha e/ou faz estágio, mas em áreas diferentes da de formação. Além deles, 35,7% não trabalham e 29,1% trabalham na área.

A manutenção desses números pós-ingresso nas instituições e os novos empregos conquistados pelos alunos ainda na fase de estudo são reflexo da implementação das já citadas medidas de empregabilidade. Um bom exemplo, cita Carla Klöckner, coordenadora do Núcleo de Carreiras e Empreendedorismo da Universidade Anhembi Morumbi, é sua experiência de trabalho com essas medidas: “A aproximação entre estudantes e empresas é o nosso foco.

Ao longo do ano, trazemos empresas para conversar com nossos estudantes e egressos, com objetivo de prepará-los a fazerem boas escolhas e conhecerem as mais diversas áreas de atuação”. “Acreditamos que os estudantes devem escolher empresas em que realmente querem trabalhar, pois têm sua cultura e valores alinhados com os seus objetivos, para assim terem mais chances em seus processos de recrutamento para vagas de estágio, trainee e efetivas”, completa. 

Um caso interessante, conta Leonardo Queiroz, é o de Jennifer Coutinho, aluna do 8º semestre do curso de Administração da Anhanguera, que foi contratada em novembro de 2019 para fazer parte da equipe do Canal Conecta como assistente administrativa. O site é o portal de vagas de emprego e estágio da própria instituição. Assim, há uma troca entre empresa e aluna que beneficia as duas partes: tanto Jennifer pode aprender mais sobre o mercado de trabalho como a empresa pode entender melhor seu público-alvo.

Pandemia e Desafios

Devido a problemas na economia em decorrência da pandemia da covid-19, muitas empresas tiveram o ano passado marcado por demissões e problemas financeiros, além da suspensão de processos seletivos e concursos públicos, queda do número de vagas disponíveis, redução de carga horária e até fechamento de empresas. A pesquisa identificou muitas dificuldades enfrentadas pelos egressos e alunos durante a pandemia.

Os resultados da pesquisa do “Estudo sobre empregabilidade e ensino superior durante a pandemia”, do Instituto SEMESP, apontam que quanto maior o nível de escolaridade, menor a chance de o trabalhador ser afetado em períodos de crise no mercado de trabalho. Porém, mais de 60% dos egressos afirmaram que seu trabalho foi impactado de alguma forma pela pandemia, seja pela transformação do formato de trabalho (do presencial para o home office), redução de salários e horário ou até mesmo impactos mais prejudiciais como demissão. Outros impactos negativos citados foram: suspensão de contratos de trabalho, de processos seletivos, redução do faturamento, problemas emocionais, perda de colegas de trabalho para a Covid-19 e fechamento de empresas.

Alguns egressos, no entanto, pontuaram mudanças positivas. A produtividade, a resiliência, o gerenciamento do tempo, o aprendizado através de novos cursos, oportunidades no meio digital e uma melhora na qualidade de vida (devido à possibilidade da realização de outras atividades pessoais) estão entre os benefícios citados pelos respondentes.

Para os alunos, a questão envolve mais fatores. Além de uma adaptação ao ensino a distância por parte dos que estavam acostumados a ter aulas presenciais, há também a questão de conciliar as resoluções do estágio e das instituições, que não necessariamente serão harmoniosas. Por mais que o MEC tenha instituído o ensino remoto emergencial de ensino superior em março de 2020, nem todas as instituições e cursos aderiram ao modelo. O mesmo vale para os empregos formais, que, dependendo do caso, podem não estar capacitados para adaptarem-se ao regime de home oficce parcial ou total. Em meio a tudo isso, existem os próprios problemas psicológicos que a pandemia acarreta ao indivíduo, fazendo com que seja mais difícil ajustar-se à nova realidade.

Com isso, um dos problemas mais citados pelos alunos foi o problema relativo à infraestrutura: a falta de um ambiente adequado para a realização do trabalho remoto, sem ruídos, interferências, e com uma internet de qualidade. A adaptação ao regime a distância também implicou dificuldades na comunicação e concentração e aumento do estresse, ansiedade, cansaço e angústias. Além disso, há também a questão das demissões e cortes nas ofertas de estágios.

A flexibilidade, contudo, também foi bem lembrada pelos respondentes da pesquisa. A familiarização gradual com as novas tecnologias também gerou um aumento da produtividade e uma otimização na gestão do tempo, segundo os alunos.

O prospecto para o futuro, apesar de incerto, é de readequação dessas novas habilidades adquiridas para o indivíduo e de uma reformulação no mercado de trabalho. As capacidades que entraram em relevância nesse período, sem dúvidas, passarão a ser parte do rol necessário para qualquer profissional que queira estar atualizado nos negócios, vide que muitas empresas pretendem manter suas operações a distância mesmo após a pandemia. Logo, passar por essa experiência em primeira mão pode também ser visto como uma fase de engrandecimento e treinamento para o futuro.

É difícil prever quais serão as mudanças do amanhã. Em tempos de crise, faz-se vital reforçar o papel da educação em preparar os estudantes para que possam liderar seu próprio futuro no mercado de trabalho da melhor maneira possível. O ensino empregatício aliado ao engajamento de seus alunos gera frutos para toda a sociedade.

 Fonte: Revista Ensino Superior

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