Antes mesmo de chegar ao Brasil, o Covid-19 já preocupava o mundo inteiro. Muitos questionamentos e dúvidas foram surgindo, sendo uma delas sobre como a infecção age em pessoas mais vulneráveis como, por exemplo, as que possuem doenças crônicas. E algumas perguntas feitas neste momento são: podemos prevenir a contaminação por Coronavírus? O fortalecimento do sistema imunológico pode ajudar a evitar tal infecção?

Os bons hábitos alimentares respondem os questionamentos, já que possuem papel importantíssimo no sistema imunológico.

 

Segundo os professores de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, Deise Cristina O. Caramico e Átila Granados, para se ter uma boa nutrição é preciso manter uma dieta regular e equilibrada: “É preciso fornecer não só a quantidade como também a variedade adequada de nutrientes e proteínas para as células do corpo”, dizem os professores.

 

“Alguns estudos mostram que após cinco dias da introdução de dieta adequada em indivíduos desnutridos já se inicia a recuperação da habilidade do organismo de normalizar a produção de suas proteínas que, junto com as células imunológicas/glóbulos brancos, atuam como células de defesa”, afirmam.

 

Para complementar, os docentes informam que é muito importante que a pessoa esteja bem nutrida para que seja curada o mais rapidamente possível: “O sistema imunológico de um indivíduo bem nutrido e imunocompetente é capaz de se curar da maior parte das infecções virais em até 10 dias, incluindo o Coronavírus. Além disso, ele cria uma barreira natural que inibe o desenvolvimento de doenças”.

 

Para obter uma dieta balanceada, que auxilia no fortalecimento do sistema imunológico, é fundamental que os alimentos ingeridos contenham fontes de zinco, selênio, magnésio, vitaminas dos A e C e do complexo B, pois estes nutrientes são necessários para a comunicação e a regulação dos mecanismos de defesa.

 

Os professores do Centro Universitário São Camilo - SP dão dicas sobre esses alimentos:

  • Zinco: mariscos, ostras, carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos;
  • Magnésio: leguminosas, nozes, amêndoas, vegetais folhosos;
  • Selênio: fonte principal é a castanha do Pará, também encontrado em frutos do mar, fígado, rins e outras carnes;
  • Vitamina A: fígado, manteiga, queijo, leite integral, gema de ovo, peixe e pró-vitamina: manga, mamão, cenoura;
  • Vitamina C: frutas cítricas como laranja, limão, mexerica;
  • Complexo B: como são muitas vitaminas uma alimentação variada fornece as quantidades necessárias para atingir a recomendação diária.

 

Eles também indicam as fontes de proteínas para vegetarianos e veganos: “Para os ovolactovegetarianos que não possuem tanta restrição, é possível atingir a recomendação diária por meio da alimentação a base de leite, queijos e ovos, além de grãos como as leguminosas secas (feijões, grão de bico, soja, ervilha)”.

 

Já para os veganos natos, as proteínas vegetais provêm geralmente de leguminosas (incluindo subprodutos como o tofu) e cereais (preferencialmente integrais), sendo necessário alinhar as misturas entre esses vegetais para um alimento complementar ao outro para suprir o organismo de todos os aminoácidos essenciais (aqueles que não conseguimos produzir), para que possamos sintetizar as proteínas do nosso corpo, dentre elas as proteínas do sistema imune.

 

06/03/2020
Centro Universtário São Camilo

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