Hoje (19/05) é o Dia Nacional de Combate a Cefaleia, incômodo que aparece na região da cabeça acima dos olhos e das orelhas e que atingirá 90% das pessoas pelo menos uma vez na vida. Estima-se que de 3% a 7% das pessoas apresentam dores de cabeça frequentes, em mais de 15 dias por mês durante pelo menos três meses seguidos.

Existem dois grupos de causas, as cefaleias primárias e as secundárias. “Nas cefaleias primárias, é obrigatória a presença da dor de cabeça. Já na secundária, não é um sintoma obrigatório, há outra doença, como por exemplo, a sinusite que pode levar à dor”, explica Victor Fiorini, professor de Neurologia do Curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo.

 

Para o diagnóstico da condição, o médico realiza uma avaliação do paciente com perguntas sobre localização da dor, tipo de dor (pulsátil, em peso), sintomas associados (náuseas, incômodo à luz e ao barulho, alterações visuais) e tempo de duração da crise de dor. Em seguida, faz perguntas sobre a saúde em geral do paciente e realiza o exame clínico. “Com todas estas informações, o médico deverá decidir se a dor é primária ou secundária. No caso de algumas cefaleias secundárias, são necessários exames complementares para fechar o diagnóstico”, comenta Fiorini. No caso das cefaleias secundárias, as causas podem variar de doenças benignas, como sinusite aguda, a doenças mais sérias, como aneurismas cerebrais ou tumores. A cefaleia pode eventualmente ser sintoma de alguma doença séria, devendo o paciente procurar o atendimento médico sempre que apresentar uma dor de cabeça diferente da que costuma ter. 

 

Segundo o especialista, assim que o diagnóstico é confirmado, o tratamento depende do tipo de cefaleia. No caso de enxaqueca, o tratamento pode ser feito com analgésicos simples, anti-inflamatórios ou medicamentos mais específicos. Já para crises de enxaqueca frequentes, acima de duas vezes ao mês, pode ser prescrita uma medicação de uso diário que previna a ocorrência de dores.

 

 

Confira quatro dicas para evitar a cefaleia:

 

  • Não fazer uso frequente de medicações analgésicas, ou seja, o uso constante de medicamentos contra a dor de cabeça pode causar a perpetuação do incômodo;

 

  • Muitos casos de cefaleias primárias podem ser evitados com medidas não farmacológicas como: alimentação saudável, sono regular, atividade física, evitar períodos de jejum prolongado, etc;

 

  • De modo geral, alimentos muito gordurosos, condimentados, chocolates, refrigerantes à base de cola, café, vinho, enlatados e embutidos são os que mais se associam ao desencadeamento de crises de cefaleia;

 

  • Evitar o uso de certos perfumes e exposição a ambientes muito iluminados;

 

 

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