A profissão docente é uma das mais afetadas pela *Síndrome de Burnout e a pandemia apenas intensificou esse grave problema.

Como explica a coordenadora do curso de psicologia do Centro Universitário São Camilo, Gláucia Guerra Benute, além da bagagem emocional sentida de modo geral com o receio de contaminação, luto e necessidade de adaptação, o professor ainda carrega a preocupação com o aprendizado dos alunos, bem como os seus medos e particularidades.

“Os alunos também voltam diferentes. É uma geração que tem muito mais medo da morte por ter lidado com ela de maneira tão intensa”, diz.

Para amparar o educador e auxiliar na retomada de um estado emocional mais saudável, Gláucia indica que as escolas podem realizar ações de apoio psicológico com a ajuda de um profissional da área. “Um espaço de escuta, de troca e acolhimento, que possa levantar debates de reflexão entre os próprios professores”, explica.

Segundo a coordenadora, iniciativas como essa são necessárias também para a preparação do coletivo. “Seria fundamental porque isso fortalece o professor até mesmo para lidar com o aluno”, enfatiza.

Gláucia Benute salienta que sessões de terapia individuais devem acontecer externamente, já dentro de uma instituição de ensino, o ideal é que o atendimento seja grupal. 

“Pensando na coletividade, teria uma construção muito efetiva dentro da escola. É uma alternativa para que os professores compartilhem o que viveram”, completa.

Fonte: Revista da Educação

*Também chamado de Esgotamento Profissional, a Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse provocados por condições de trabalho desgastantes.

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