Em 2008, a Lei nº 11.650, datada de 4 de abril, instituía o dia 23 de novembro como o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. Entre os principais objetivos que culminaram na criação dessa data, estão o incentivo a ações educativas e preventivas associadas à doença, promoção de debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral às crianças com câncer, divulgação dos avanços técnico-científicos relacionados à doença e promoção de apoio para crianças e seus familiares.

O câncer infantil corresponde a um grupo de diversas doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).

Enquanto nos adultos a doença afeta, em geral, as células do epitélio, que recobrem os diferentes órgãos (é o caso do câncer de mama e o de pulmão), nas crianças são mais comumente atacadas as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Além disso, enquanto em adultos a doença se relaciona com fatores externos, como, por exemplo, o fumo, nas crianças não existe essa evidência. Assim, a prevenção torna-se ainda mais complicada e o foco volta-se de vez para o diagnóstico precoce e o tratamento.

Apesar de o câncer ser raro em crianças, ele é a causa de morte mais frequente nesta idade (de acordo com o INCA - Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva - 8% do total entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos), só ficando atrás de acidentes e de doenças infecciosas.

O câncer não é uma doença contagiosa. Na maior parte dos casos, não se sabe o motivo pelo qual uma criança desenvolve um tumor. Sabe-se que, em geral, as crianças não herdam o câncer dos pais e nem nascem com ele.

É importante, portanto, estar atento ao aparecimento de sintomas que podem ser sinais da doença. Quanto mais cedo for a procura pelo tratamento médico, maiores serão as chances de cura. Procure um especialista caso seu filho apresente:

  • Perda de peso
  • Manchas roxas e sangramento pelo corpo, sem machucados
  • Vômitos acompanhados de dor de cabeça, diminuição da visão ou perda de equilíbrio
  • Caroço em qualquer parte do corpo, principalmente na barriga
  • Palidez
  • Febre prolongada, sem causa identificada
  • Dores nos ossos e nas juntas, com ou sem inchaços
  • Crescimento do olho, podendo estar acompanhado de mancha roxa no local.

Lembre-se de que o tratamento do câncer começa com um diagnóstico correto. Ao avaliar o caso da criança, o médico solicitará os exames laboratoriais e de imagem necessários para avaliar o estado de saúde do paciente e identificar o problema. O tratamento deverá sempre ser feito em local especializado e compreende três modalidades principais: quimioterapia, cirurgia e radioterapia. Além dos medicamentos, é indispensável para a cura, a participação e o apoio de familiares e amigos. O bem-estar e a qualidade de vida dessas crianças e adolescentes estão em primeiro lugar.

Fontes:
Informativo Porto Seguro 

http://www.lamina.com.br/clientes/artigo/dia-nacional-de-combate-ao-cancer-infantil
http://www.assefaz.org.br/novo/comunicacao/noticias/4471-dia-nacional-de-combate-ao-cancer-infantil
https://www.graacc.org.br
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/infantil

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